Encontrei boa parte deste texto na net mas infelizmente não guardei o endereço. Dei uma compilada, resumi alguns trechos e acrescentei outros.
As informações são extremamente esclarecedores e importantes para os estudiosos da Yoga ;-)
Bem interessante. Vale ler e guardar!A Utilização dos Prefixos na Designação dos Ásanas
A sistematização para a nomenclatura dos ásanas permite que milhares de posições, a partir das 108 famílias inicias, possam ser definidas por meio da utilização dos prefixos, que dão informações adicionais sobre a execução daquela variação.
Com isso, mais de 2.000 posições codificadas podem ser facilmente nomeadas.
1) Em relação à complexidade:
Os prefixos mais importantes são os que se referem ao grau de complexidade da execução do ásana:
- sukha = fácil (em relaxamento)
- ardha = metade (incompleto)
- rája = real (completo)
- mahá = grande (avançado ou mais que completo).
Um desses prefixos está sempre presente no nome completo do ásana. Quando não é mencionado, significa, como padrão, que estamos nomeando a variação rája, que é considerada a variação completa do ásana, ou que aquela família de ásanas não comporta variações.
É muito comum ocorrer uma certa confusão entre essas variações de nível de adiantamento, pois o que determina se é sukha ou ardha não é a proximidade da posição do corpo em relação à variação rája, mas o estado corporal interno do praticante.
A variação rája do ásana pode ser executada em descontração ou não; o que a caracteriza é o fato de a posição estar completa.
A definição da variação mahá do ásana é ir além da variação rája no elemento característico da família. Por exemplo, no jánusírshásana, como é uma família de anteflexão, a variação mahá é alcançada quando a cabeça toca o solo.
É interessante observar que o grau de adiantamento não está necessariamente associado ao grau de esforço necessário para manter a posição. Aliás, freqüentemente, os mahá ásanas, quando finalmente conquistados, têm uma permanência muito mais confortável que a variação rája, assim como a variação ardha de muitas posições pode exigir muito mais esforço muscular que a variação rája.
2) Com relação à posição das pernas:
- sukha = as pernas reproduzem o sukhásana
- samána = as pernas reproduzem o samánásana (família 7) ou uma das pernas é colocada flexionada à frente do corpo;
- vajra = as pernas reproduzem o vajrásana (família 12) ou uma das pernas é colocada flexionada ao lado do corpo;
- siddha = as pernas reproduzem o siddhásana (família 9) ou a perna de polaridade negativa (esquerda para o homem) é colocada sob o períneo;
- bhadra = as pernas reproduzem o bhadrásana (família 16);
- padma = as pernas reproduzem o padmásana (família 10) ou o dorso de um pé é colocado sobre a perna oposta.
3) Com relação aos pontos de apoio:
- ekapáda = sobre um só pé, ou conforme o ásana, colocando uma só perna na posição característica do ásana;
- dwapáda = sobre os dois pés;
- tripáda = sobre três apoios;
- chatuspáda = sobre quatro apoios;
- utthita = suspenso em frágil apoio (significa que o corpo está suspenso em algum apoio menor que a execução rája do ásana; pode significar apoio nas pontas dos dedos, nas pontas dos pés ou mesmo sobre os joelhos e mãos, de acordo com a posição original)
4) Com relação à utilização das mãos ou braços:
- nirahasta = sem utilizar as mãos;
- ekahasta = com uma só mão;
- dwahasta = com as duas mãos;
- baddha = enlaçado (pelos braços);
- pádahasta = com uma mão tocando o pé;
- jánuhasta = com uma mão tocando o joelho.
5) Com relação ao lado de execução:
vamah = para o lado esquerdo;
dakshina = para o lado direito.
- Nota: tradicionalmente no Yoga, ao executar ásanas que necessitem compensação – por exemplo, um flexionamento lateral –, executa-se primeiro sempre para o lado esquerdo.
6) Com relação ao movimento:
- tamas = estático
- rajas = em movimento
Esses prefixos são muito pouco utilizados, pois, por sua própria natureza, ásana é quando você alcança uma posição e nela permanece. A execução com repetição, assim como ásanas que incluem movimentação, não são características do Yoga mais antigo; ainda assim, a título de referência técnica, foram incluídas na sistematização algumas variações rajas de ásanas, como o rajas dolásana na família 83.
O prefixo rajas também é utilizado para designar algumas passagens entre posições, que foram codificadas devido à sua importância e à sua utilização freqüente na prática.
7) Com relação à posição do corpo:
- úrdhwa = elevado (significa que o corpo está parcialmente ou totalmente elevado do solo; também é utilizado para designar passagens de elevação do solo);
- supta = adormecido (em posições de equilíbrio, esse prefixo designa que a posição deve ser executada com os olhos fechados; nas demais posições, indica que o corpo está deitado, ou indica o movimento para deitar-se);
- parshwa = dorso (significa que a posição deve ser executada com a lateral do corpo);
- uttara = deitado com as costas no solo;
- udara = deitado de frente para o solo;
- vakra = torção (significa que posição deve ser feita em torção);
- uttána = extensão ou tração (posição executada com extensão ou tração com esforço).
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Um comentário:
Olá Vick!!!
como sempre mt bom, parabens!!!
beijinhos
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