sábado, 31 de outubro de 2009

Mantras - Algumas Citações



São efetivos porque ajudam a manter a mente quieta e pacífica, integrando-a automaticamente na concentração. Eles fazem a mente ser receptiva às vibrações muito sutis e, portanto, aumentam sua percepção. Sua recitação erradica as negatividades grosseiras e a verdadeira natureza das coisas pode ser refletida na claridade resultante em sua mente.
(Lama Zopa Rinpoche, Wisdom Energy)

Como atuam os mantras? O som exerce um poderoso efeito sobre nosso corpo e nossa mente. E pode 
acalmar-nos e dar-nos prazer ou ter influência desarmoniosa, gerando uma sensação sutil de irritação. O mantra é ainda mais poderoso do que um som comum: é como uma porta que se abre para a profundidade da experiencia. Visto que os mantras não têm sentido conceitual, não evocam respostas predeterminadas. Quando entoamos um mantra, ficamos livres para transcender os reflexos habituais. O som do mantra pode tranqüilizar a mente e os sentidos, relaxar o corpo e ligar-nos com uma energia natural e curativa.
(Tarthang Tulku, A mente oculta da liberdade)


[R]ecitamos e meditamos sobre o mantra, que é o som iluminado, a fala da divindade, a união do som com a vacuidade. [...] Ele não possui uma realidade intrínseca, é simplesmente a manifestação do som puro, experienciado simultaneamente com sua vacuidade. Através do mantra, não nos apegamos mais à realidade da fala e do som encontrados no cotidiano, mas os experienciamos como sendo vazios. Então, a confusão do aspecto da fala de nosso ser é transformada na consciência iluminada.
(Kalu Rinpoche, The Dharma)


Em alguns sistemas hindus, diz-se que os mantras são sons primordiais que possuem poder em e por si mesmos. No tantra buddhista tibetano, os mantras não têm tal poder inerente — a menos que sejam recitados por alguém com uma mente focalizada, eles são apenas sons. Porém, para as pessoas com uma atitude adequada, os mantras podem ser poderosas ferramentas que ajudam no processo de transformação.
(John Powers, Introduction to Tibetan Buddhism)


Já que [as sílabas dos mantras] são os símbolos ou marcas do Dharma, elas são definidas como o selo de todos os buddhas. Já que a divindade e o mantra não são diferentes, elas são definidas com divindades por todos os yogis. Já que estas marcas têm a habilidade de abençoar o fluxo mental dos seres sencientes, elas são definidas com buddhas. Já que as bênçãos dos tathagatas estão misturadas com os fenômenos do amadurecimento kármico, elas são definidas como aparência. Já que a sabedoria dos buddhas abençoou as sílabas, elas são definidas como indivisíveis.
(Jamgön Kongtrül Lodrö Thaye, The Light of Wisdom)

 
Um mantra não é nem uma "palavra mágica" nem um "encantamento". é um instrumento da representação e concentração mentais e por isso um recurso do poder mental (mas não de forças sobrenaturais). A raiz man significa "pensar", enquanto o sufixo tra exprime um instrumento, um recurso de acionamento. O efeito do mantra não depende, por conseguinte, de sua entonação — este é outro mal-entendido amplamente divulgado —, mas sim da atitude mental, das associações conscientes e inconscientes que são criadas através da intuição e dos exercícios a ela ligados.
(Lama Anagarika Govinda, Reflexões Budistas)


A relação entre a fala, a respiração e o mantra pode ser melhor demonstrada através do método pelo qual o mantra funciona. [...] Através da pronunciação repetida, pode-se obter controle sobre uma determinada forma de energia. A energia do indivíduo está fortemente ligada à energia externa, e uma pode influenciar a outra. [...] É possível influenciar a energia externa, efetuando os assim chamados "milagres". Tal atividade é realmente o resultado de se ter controle sobre a própria energia, através do qual se obtém a capacidade de comando sobre fenômenos externos.
(Chögyal Namkhai Norbu, Dzogchen)

Os antigos mahasanghikas tinham em seu cânone uma coleção especial de fórmulas mântricas chamada Dharani Pitaka ou Vidyadhara Pitaka. Os dharanis eram meios de fixar a mente sobre uma idéia ou pensamento, uma visão ou experiência obtida na meditação. Estes podem representar a quintessência de um ensinamento, assim como a experiência de determinados estados de consciência, que desta forma podem ser relembrados ou recriados deliberadamente a qualquer momento. Por isso também são chamados de suportes, receptáculos ou berços da sabedoria (sânsc. vidyadhara). Não são funcionalmente diferentes dos mantras, mas em certo grau nas suas formas, já que podem atingir uma extensão considerável e algumas vezes representam a combinação de vários mantras ou sílabas sementes (sânsc. bija-mantra), ou a quintessência de um texto sagrado. Eles eram tanto um produto quanto meio de meditação: "Através da meditação profunda (sânsc. samadhi), adquire-se uma verdade; através do dharani, ela é fixada e retida na memória". [...] Nos textos páli mais antigos [da tradição Theravada], encontramos mantras de proteção ou parittas para afastar perigos, doenças, cobras, espíritos, influências nefastas e outras, assim como criar condições benéficas como saúde, felicidade, paz, um renascimento feliz, riqueza e assim por diante.
(Lama Anagarika Govinda, Foundations of Tibetan Mysticism)



sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Mantra - Definição




Um mantra (tib. ngag / sngags, jap. shingon), proteção mental, é uma série de sílabas místicas que invocam a energia de um buddha ou bodhisattva. A repetição (sânsc. japa) de mantras no Vajrayana é tão importante que o buddhismo esotérico também é chamado Mantrayana, o Veículo do Mantra. Existem também os dharanis, mantras mais longos, e as sílabas semente (sânsc. bija) que sintetizam a essência da mente iluminada.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Tantra



A palavra sânscrita “tantra” tem muitos significados e sentidos. Seu emprego é amplo e diversificado. Entre os tantos significados da palavra Tantra, encontramos: “parte principal’, “teia”, “urdidura”, “enroladura”, “corda”, “modelo”, “tipo”, “sistema”, “moldura”, “doutrina”, “regra”, “teoria”, “trabalho científico”, etc. etc. Mas no nosso presente entendimento Tantra é um dos três passos necessários para o desenvolvimento espiritual, tendo em vista Moksha ou liberação do Samsara (roda de nascimentos e mortes). Isso quer dizer que o Sadhaka ou praticante deverá seguir um conjunto de sistemas ou passos que o irá levar para a liberação do Samsara, ou liberação da roda de nascimentos e mortes.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Yoga e Equilíbrio Físico, Mental e Energético



 Yoga e Equilíbrio Físico, Mental e Energético

Ao fazermos asanas (posturas psicofísicas), pranayamas (exercícios respiratórios), kryias (técnicas de purificação), bandhas (controle muscular), mudras (gestos reflexológicos), nidra (técnicas de relaxamento), dhyana (meditação) e cultivarmos mitahara (alimentação pura), criamos um estado de equilíbrio entre as atividades do corpo físico, mental e energético. Um estado de união.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Frase - Corpo! - Sri Auribindo

“Corpo! Instrumento, tarefa e oportunidade” 
Sri. Aurobindo

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A Flor de Lótus



A FLOR DE LÓTUS

A flor de lótus tem muitos significados poderosos na religião budista. Por exemplo, um botão de lótus simboliza os seres que não atingiram a iluminação, todavia quando os ensinamentos budistas começam a se consolidar internamente, então a flor abre e um indivíduo se ilumina. Esta é a razão porque Buda senta em uma flor aberta de lótus.

As cores das flores também tem seus significados diferentes.

LÓTUS BRANCA – representa a total pureza da mente e perfeição espiritual. Normalmente tem 8 pétalas que correspondem ao caminho da óctupla senda. Ela é tipicamente associada às flores dos Budas.

LÓTUS VERMELHA – simboliza a natureza original do coração. É a lótus de muitas qualidades do coração, incluindo o amor, compaixão e paixão. Ë a lótus de Avalokitesvara, O Buda da Compaixão.

LÓTUS AZUL – representa a vitória do espírito sobre os sentidos. É a vitória da inteligência, sabedoria e conhecimento. A Lótus azul nunca está totalmente aberta e seu miolo nunca é visto.

LÓTUS ROSA – facilmente confundida com a lótus branca, a lótus rosa é a Lótus de todas as lótus. É suprema e reservada para as mais altas divindades. É a lótus tradicional do Buda Histórico.


Fonte: http://tranquilitasyoga.wordpress.com

domingo, 25 de outubro de 2009

Tridente de Shiva


O Tridente de Shiva, chamado em sânscrito como Trishula, é a arma de Shiva com a qual ele destrói a ignorância dos seres humanos.
As três pontas representam as três qualidades (Gunas) da matéria: Inércia (Tamas), Movimento (Rajas) e Equilíbrio (Sattva).
A busca do praticante começa em buscar Sattva e termina quando transcende todas as qualidades da matéria, quando, então, se atinge Moksha, a Libertação, que é objetivo final de toda prática verdadeiramente hindu.

sábado, 24 de outubro de 2009

Hatha Yoga



Hatha Yoga

A palavra Hatha é composta por duas sílabas sânscritas Ha e Tha, que significam respectivamente, Sol e Lua, ou seja, o pólo positivo e o pólo negativo, o yang e o yin, o masculino e o feminino. A prática do Hatha Yoga unifica nossas polaridades, desenvolve um corpo forte e saudável, traz serenidade, equilíbrio emocional para que possamos usar todo nosso potencial para a evolução da nossa consciência.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Tantra Yoga


Tantra Yoga

O Tantra Yoga é o tipo de Yoga Antigo (Proto-Yoga) menos difundido e mais combatido. Isso por que ele tem como base, não a atividade sexual como geralmente se supõe. Mas sim um sistema filosófico comportamental que não agrada a classe dominante.

Tantra é a fusão de dois termos : Tan (fio, linha) e Tra (instrumento). Assim sendo, tantra é qualquer instrumento feito com linha ou corda. Na Índia, qualquer pessoa que toque um instrumento de corda (Citara, Violoncelo, Piano, Violino, Violão, entre outros) é chamado de tântrico.

A palavra liga-se ao sistema filosófico comportamental das pessoas que mexem com o ato de tecer. Esta atitude, nas sociedades primitivas, estavam relacionadas com o comportamento feminino. Esta sociedade era agrícola, sensorial e desrepressora. Tinha como figura determinante do comportamento a mulher.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Laya Yoga


Laya Yoga

O Laya Yoga segundo Sivananda é também Kundaliní Yoga. "É o processo de transmutar a energia física em ojas. A consciência humana é levada através dos seis graus diferentes de percepção até que se una no absoluto".

A sua prática implica em pránáyámas e bhandhas. Estas técnicas não são perceptíveis pelo observador. Apenas o praticante pode sentir seus efeitos. Isto leva o ocidente a menospreza-lo pois não é passível de medição e, por isso, não pode ser analisado dentro dos padrões cartesianos.

O praticante desta técnica geralmente encontra-se sentado. Isso levou muitos livros a sugerirem que sentado seja a melhor maneira de se praticar Yoga. Imagem que se transformou no estereotipo ocidental do praticante de Yoga.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Mantra Yoga


Mantra Yoga

O Mantra Yoga é a técnica do yoga que usa todos os elementos intrínsecos do som em busca do Samádhi. Muito confundido com o Bhakti Yoga, pois este também usa os mantras. O Mantra é o aspecto mais sensível do Bhakti. Sensível pois o som pode ser percebido pela audição. Entretanto, no Bhakti Yoga usamos apenas um dos aspectos do Mantra Yoga.

Vamos entender o porque. A palavra mantra é a contração de duas outras palavras manas (pensar) e tra (intrumento). Mantra então é instrumento do pensamento. Mantra então, não é cantar hinos ou kirtans simplesmente.

Mantra é um poderoso instrumento do ego para desenvolver habilidades mentais. Tais habilidades mentais podem ser simples ou complexas. Das habilidades simples podemos destacar uma que todos os indivíduos humanos saudáveis desenvolvem durante o período escolar. A multiplicação simples. Recitamos um tipo de mantra (3x3=9) com o intuito de desenvolver habilidades matemáticas.
A neurolinguística recentemente começou entender este processo. Ela ainda caminhará muitos passos até chegar ao grau de conhecimento conseguido pelos praticantes deste tipo de Yoga.
No Bhakti Yoga é usado apenas um tipo de mantra (existem 3). E este tipo é subdividido em duas técnicas os kirtans e os japas. Os mais apreciados são os kirtans.
Como pode ser observado, o Mantra Yoga tem muito mais a oferecer.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Bhakti Yoga



Bhakti Yoga

O Bhakti Yoga é uma prática que tem sua origem no mais popular texto de Yoga do mundo, o Bhagavat Gita. Este texto faz parte do Mahabharata. Nele o deus Krishna ensina o príncipe Arjuna a técnica do Yoga.
O forma como foi escrito este livro torna muito fácil a leitura (talvez esse seja o motivo pelo qual ele é o mais popular). Nele também é mostrada a maneira mais fácil de se alcançar os objetivos do Yoga ( o samadhi).
Este tipo de Yoga tornou-se muito difundido pelo mundo através do movimento Hare Krishna. Nele são usados as técnicas do púja e mantra.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Raja Yoga



Raja Yoga

Raja Yoga, Ashtanga Yoga, Yoga de Patãnjali, Yoga Clássico entre outros, é o nome dado ao Yoga criado por Patañjali. Como no Yoga Sútra não existe uma descrição detalhada de como as oito(ashta) partes(angas) nele contidas devam ser aplicadas, a combinação com que elas são ensinadas pode variar muito. Assim, deu origem aos nomes supracitados e a alguns outros nomes, dados por professores de Yoga que variaram o modo de execução do octúplo sistema.
Por estar disposto num sistema o Raja Yoga ganhou o status de filosofia. Este foi um grande passo para a manutenção do conhecimento de Yoga.

domingo, 18 de outubro de 2009

Yoga Clássico - Pátañjali



Chamado "Yoga Clássico", "Raja Yoga" ('Yoga real') ou "Ashtánga Yoga" ('Yoga de Oito Membros'), o sistema organizado por Pátañjali se dividide, basicamente, em oito partes: yama, niyama, ásana, pránáyáma, pratyáhára, dháraná, dhyána e samádhi.

As duas primeiras partes, yama e niyama, são as restrições e prescrições éticas.


Yama significa controle ou domínio. - São as cinco restrições ou proscrições, - o "pontapé inicial" para os aspirantes:

Não usar nenhum tipo de violência (ahimsa); falar a verdade (satya); não roubar (asteya); não desvirtuar a sexualidade (brahmacharya); e não apegar-se (aparigraha).
Esses refreamentos pretendem purificar o aspirante a yogue, aniquilar a subjetividade advinda do egocentrismo e prepará-lo para os estágios seguintes. Desempenham o controle dos impulsos naturais, que se manifestam através dos cinco órgãos de ação (karmendriyas): braços, pernas, boca, órgãos sexuais e excretores.


Niyama, as prescrições psicofísicas, compreendem também cinco disciplinas:

A purificação (shauchan); o contentamento (santosha); a austeridade ou esforço sobre si próprio (tapas); o estudo de si próprio e da metafísica do Yoga (swádhyáya); e a consagração a Íshwara, o arquétipo do yogin perfeito (Íshwara pranidhána).
Estas atitudes cumprem a função de domínio sobre os cinco órgãos da percepção (jñánendriyas): olhos, ouvidos, nariz, língua e pele. Esse controle dos sentidos aponta à organização da vida pessoal do praticante.

sábado, 17 de outubro de 2009

Yoga - Os Seis Sistemas Ortodoxos



Os Seis Sistemas Ortodoxos são:

1) Sankhya: Elaborada por Kapila no século VI aC, é uma filosofia dualista que considera o espírito distinto da matéria. Segundo ela, a salvação ou libertação (moksha) só é alcançada com a separação do Eu espiritual do mundo material;

2) Nyaya: em sua origem uma escola de retórica. Ensina que o instrumento para a obtenção do conhecimento é o raciocínio lógico;

3) Vaiseshika: fundada pelo lendário Kananda, que elaborou uma teoria atomista da matéria e considerava que a via da salvação era a compreensão das leis da natureza. Posteriormente, Nyaya e Vaiseshika acabaram se constituindo em uma única escola;

4) Purva Mimansa: significa “primeira investigação”. Baseada na autoridade dos Vedas, busca interpretar corretamente os mandamentos contidos nas suas partes mais antigas. Acentua a importância da correta ação (dharma);

5) Uttara Mimansa: significa “investigação posterior”. Mais conhecida como Vedanta, “fim dos Vedas”, baseia-se nos Upanishades, escritos místicos que buscam a compreensão do Absoluto;

6) O próprio Yoga: segundo a tradição, o sistema codificado por Patânjali, que reuniu o que considerava de melhor da tradição mística indiana em seus Yoga Sutras ('Aforismos do Yoga'), uma espécie de carta composta de 195 breves versos que servem de auxílio para transmissão oral de mestre a discípulo. - Em quatro capítulos Patânjali resume o processo e as ferramentas para a autoliberação.

Fonte: Internet

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Os Próximos Passos para a Prática do Yoga



Ásana, o terceiro estágio da yoga, compreende as posições físicas, firmes e confortáveis:

“o ásana torna-se perfeito quando desaparece o esforço por realizá-lo, de forma que não haja mais movimentos no corpo”, segundo O Yoga Sútra de Pátañjali, que não é para iniciantes, mas para mestres. Daí a importância do estilo dos sútras. Cada palavra é significativa.

Por exemplo, a definição de ásana: "sthirasukham" (imóvel) e não "sukhamsthira" (confortável). Porque, primeiro, o corpo precisa ficar imóvel. Depois, vem sukham, o conforto. Su significa prazer. Kha refere-se aos indriyas, órgãos dos sentidos. O que significa que os sentidos ficarão automaticamente sob controle.

A posição sentada correta permite a prática de "pránáyáma" e "pratyáhára", os próximos passos. Mas isso só é possível quando há força, firmeza e flexibilidade no corpo. Para o yogue, o processo do ásana passa necessariamente pela construção de um corpo novo. Um corpo que não ofereça mais obstáculos para a circulação de energia.

Pránáyáma é o processo de expansão da energia vital através da respiração. A palavra é a combinação de dois termos: "prána", que significa alento, força vital, respiração, energia, vitalidade e "ayáma", que quer dizer expansão, controle, domínio, retenção, pausa.
Segundo o Yoga Sútra, “pránáyáma consiste em controlar o processo de inspirar (shwása) e expirar (prashwása).” Na meditação, aumentamos o caudal de energia dentro do organismo. Mas, se o corpo não estiver preparado, haverá conflito.

Embora ásana e pránáyáma possam ser praticados para melhorar a saúde, aumentar força e flexibilidade, melhorar a disposição e outras coisas, a intenção original dessas técnicas é equilibrar o fluxo da energia no organismo, e prepará-lo para as técnicas que seguem. É impossível sentar para meditar se não estivermos acostumados a nos manter numa posição por um certo tempo, sem sentir o mínimo desconforto, sem que apareça nenhuma dor, nenhum movimento inconsciente, nenhuma dificuldade para respirar.
Segundo o Yoga, estas técnicas fortalecem o sistema nervoso, regulam o metabolismo, melhoram a respiração, e ajudam a manter sob controle as emoções, atitudes e pensamentos.

Pratyáhára, a retração dos sentidos, é a faculdade de liberar a atividade sensorial do domínio das imagens exteriores. A mente é o maior obstáculo para meditar. Entretanto, antes de começar a trabalhar nela, precisamos colocar os sentidos sob controle. Desde o dia do nosso nascimento estamos sendo continuamente bombardeados por impressões, imagens, sons e sensações. Essas experiências alimentam o pensamento e nos arrastam para a experiência externa. Vivemos voltados para fora. O pratyáhára serve para desvincular-nos dessa invasão das coisas do mundo exterior. Sem ele, é impossível alcançar a meditação.

Ásana, pránáyáma e pratyáhára não são fins em si mesmos: objetivam unicamente dar ao praticante uma espécie de "infra-estrutura" física e mental firme para que possa suportar as transformações decorrentes do despertar da energia potencial que a tradição hindu chama de "kundaliní". Através destas técnicas preliminares, úteis também para superar os obstáculos iniciais (dúvida, preguiça, angústia, dispersão, etc.), o meditador se prepara para o Yoga em si, que começa com as técnicas de contemplação.

Dháraná, a concentração em um ponto só, se faz para limitar a atividade da consciência ao interior da imagem sobre a que se está meditando. Essa unidirecionalidade da consciência não se pode conseguir sem prática regular. Paradoxalmente, na prática de concentração não devemos forçar as coisas, não devemos entrar em conflito com a nossa mente. Uma concentração forçada não é real, pois só provocará mais tensão.

Dhyána, a meditação em si, consiste em parar o fluxo do pensamento. A meditação é o resultado espontâneo da concentração da consciência, e constitui a preparação necessária para atingir o objetivo do Yoga, o estado de iluminação. A meditação não pode se ensinar. A rigor, as instruções sobre como meditar terminam na concentração. Depois, o praticante deve continuar sozinho. Todas as técnicas levam você a esse estado, desde que praticadas com regularidade. Não há palavras para descrever dhyána.
A única coisa que o Yoga afirma é que vale a pena o esforço. Para quem não experimentou esse estado, as palavras só irão provocar confusão e intelectualização. Ou seja, não há como se colocar alguém dentro da experiência real, apenas com descrições e explicações verbais. Quem tiver a experiência saberá que as palavras sobram, e que não podem ser usadas para descrevê-la.

Samádhi é a liberação final, o estado de iluminação em que o contemplador se absorve no "Purusha" ou Consciência Universal. No samádhi, o yogue se defronta face a face com experiências totalmente inacessíveis através do instinto ou da razão.



- Fontes e bibliografia:
Profº Fred Peixoto;
Yoga Sutras de Patânjali;
Site Yoga.Pro;
Vidya Yoga.
Contém trechos extraídos do livro "Yoga Prático", de Pedro Kupfer.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ásanas e Sânscrito




Ásanas e Sânscrito

Alguns termos em Sânskrito são repetidadmente utilizados nas nomenclaturas dos ásanas. Os nomes de cada asana podem ser divididos em prefixo, radical e sufixo, alguns exemplos:

Adho significa "movimento para baixo" (descendente)
Ardha significa "metade"
Eka significa "um" ou "único"
Parivrtta significa "girar" ou "torcer"
Supta significa "deitados"
Urdhva significa "movimento para cima" (ascendente)
Upavistha significa "sentado"
Utthita significa "esticar" ou "alongar"

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Surya Namaskara

Surya Namaskara




Surya Namaskara, ou saudação ao Sol, é um coreografia composta de 12 ásanas em sequência. Na verdade, seriam duas sequências onde a segunda compensa os ásanas realizados na primeira.


terça-feira, 13 de outubro de 2009

Ásana - Posições e Permanência



Ásana (Posições e Posicionamento)
"Há um infinito número de asanas." (Sri Dharma Mittra).

Em 1975 Sri Dharma Mittra fez um catálogo de um vasto número de ásanas do yoga, compilando 1300 variações. Elas foram originalmente publicados como "Guia gráfico do yoga clássico" e 608 destas posições foram recentemente disponibilizadas em um pequeno compêndio intitulado, "Asanas: 608 Posições de Yoga". Entretato, não há nenhum modo de estabelecer exatamente a quantidade de posições no Yoga.
Existem estudos para subdividi-los em 108 tipos de famílias, mas se posicionar sobre o tema se tornou uma forma de confrontação entre as diferentes escolas.

Permanência
O tempo de permanência num ásana é o período que um praticante se mantém estável no asana (na posição). É medido pela quantidade de respirações (inspiração, retenção e expiração) realizadas durante a realização do ásana.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Condições e orientações para praticar um bom Ásana



Condições e orientações para praticar um bom Ásana

O Ásana deve ser firme e confortável, de tal modo que você consiga ficar na posição por um longo período. Ele não deve ser a causa de nenhum tipo de desconforto. Deve-se relaxar qualquer retesamento ou tensão que forem observados no corpo. A sensação de se estar absolutamente relaxado é sinal de um ásana perfeito. A respiração deve ser normal, ritmada, nasal e abdominal. Preferencialmente pratique a respiração completa.

Algumas orientações para a prática dos ásanas:

- Tomar um copo de água antes da prática de asanas
- O estômago deve estar vazio (ideal: praticar 8 horas após o almoço, 2 horas após um copo de leite e uma hora após se comer uma fruta)
- Preferencialmente praticar os ásanas de manhã (ao raiar do dia) quando a quantidade de prana (energia vital) no ar é maior. Não sendo possível, praticar então próximo ao entardecer.
- Evitar comidas gordurosas, muito secas, congeladas, muito quentes ou em excesso.
- Não se deve forçar ou pressionar nada quando praticar ásanas. Esforce-se sem forçar.
- Não sair no frio após praticar os ásanas.
- Se o ásana afetar o seu equilíbrio, mover a cabeça lentamente.
- A respiração deve ser controlada e deve ser sempre pelas narinas.
- Praticar o Shavasana se o corpo estiver estressado.
- Os ásanas devem ser praticados em uma sala limpa e bem-ventilada, em uma atmosfera pacífica.
- Uma boa sequência é praticar os exercícios físicos leves (alongamentos), seguido pelo yogasana, pranayama e samyama.
- Durante a gravidez, após o terceiro mês, evitar exercícios que exigem que se deite sobre o estômago. Posições Invertidas devem ser evitadas especialmente no terceiro semestre. Antes de mais nada, consulte e peça orientações à seu médico para saber mais sobre quais posições evitar.

Fontes: diversas na Internet

domingo, 11 de outubro de 2009

Ásana - Introdução



Asana é uma palavra sânskrita significa "sentar". Existem diversos tipode de ásanas mas entre os principais estão o padmasana, o bhadrasana, o vajrasana, o virasana e o svastikasana.
Dentro da tradição indiana a sua origem é atribuída a Shiva, que as ensinou a sua esposa Parvati.
A idéia original de “ásana” nos leva à uma idéia de contemplação (meditação) em posição sentada, para atingir o estado de meditação e permanecência por longos períodos. Entretanto, nos dias atuais, surgiu à interpretação dada como sendo uma posição psico-física do yoga, sendo classificada em diversas técnicas em uma única família.

Patanjali, no Yoga Sutras descreve o ásana como “sentar em posição firme e confortável para a contemplação (ou meditação), onde a contemplação é o sadhana(o caminho) para se compreender o si.”

A prática do ásana nos leva a desenvolver uma musculatura flexível, ossos e tendões resistentes, bem como massageia os órgãos internos do corpo, proporciona o equilíbrio das funções de diversas glândulas internas, promove um bem-estar geral, e melhora o fluxo de prana (nossa energia vital: qi em Chinês; ki em Japonês) que permite o equilíbrio dos koshas e o fluxo de energia pelas nadis (Sistema circulatório energético).

No Yoga Sutras, Patanjali descreve ásana como o terceiro dos 8 ramos do Raja Yoga Clássico. Os oito ramos são:

- yamas: regras de conduta para lidar com o mundo exterior
- niyama: regras de conduta para lidar com seu íntimo
- ásana: posição
- pranayama: respiratório
- pratyahara: estado de distração ou sensação de recolhimento; abstração
- dharana: concentração
- dhyana: meditação
- samádhi: a percepção do si, hiper-consciência.


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Os Ásanas no mundo:

Na França há a referência ao estado psicofísico e à compensação de cada asana.

Na Alemanha, são contra a utilização de espelhos na sala de prática, e preconiza a utilização do Surya Namaskara (Saudação ao Sol) como sendo prática obrigatória de ásanas.

No Brasil, além da compensação e coreografia é necessário ter a atenção na passagem coreográfica entre os ásanas. Algumas escolas usam regras gerais de execução.

Na Índia não existe yogásana sem uma filosofia que una as práticas para um objetivo concreto.

sábado, 10 de outubro de 2009

Frase - Hermógenes



Enquanto ansiamos pela Paz não a alcançamos.
Ansiedade e Paz são antíteses.
Nunca se juntam.
(Mestre Hermógenes)

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Prana



Prana

Quando nos expiramos, o prana opera de um forma especifica. Quando nós inspiramos, o Apana surge. A inspiração afeta a atividade do apana. O centro do prana está no coração e a do Apana está no ânus.

Existe uma terceira classificação de função chamado Samana, a força de uniformalização. Seu centro é no umbigo. Ela digere o alimento para aquecer o corpo e também equilibrar todas as remanescentes funções no sistema.

A quarta função do prana é chamada Udana. Seu selo está na garganta. Ele determina a fala, e na morte, ele determina a separação do prana do corpo.

A quinta função é chamada de Vyana, uma força que preserva todo o corpo e mantém a continuida da circulação do sangue através do sistema. Esta quinta função do prana é sua principal forma. ele também realiza outras funções como arroto, o abrir e fechar das palpebras, causar a fome, bocejar e nutrir o corpo. Quando ele faz estas funções secundárias ele é chamado de Naga, Kurma, Krikara, Devadatta e Dhananjaya, respectivamente.

É o prana que faz o coração bater, o pulmão funcionar e o estômago secretar sucos. Portanto, desde que nem a respiração, e nem a atividade do pulmão param até a morte. O prana pode ser considerado “o vigia do corpo."

Extraído de "The Yoga System"; Swami Krishnananda

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Pranayamas - Respiração que Tonifica os Nervos




Respiração que tonifica os nervos
De pé, pernas e pés juntos, olhos fechados, mente firme, depois de completa limpeza, inicie um lento puraka, levando os braços estendidos para a frente, com as palmas das mãos para cima, até atingir a linha dos ombros. Nesta altura deverá ter terminado a inspiração e, então, mantendo kumbhaka (retenção), traga as mãos com punhos cerrados aos ombros, flexionando energética e vivamente os braços. Ainda mantendo a retenção, devolva os braços à posição anterior, no entanto use de uma força tal que os faça tremer, como se estivesse vencendo forte resistência. Tendo flexionado e esticado três vezes seguidas os braços, expire lentamente, deixando-os simultaneamente tombarem, enquanto o corpo relaxado flexiona um pouco para a frente.


Fonte: trecho extraído do livro "Auto Perfeição com o Hatha Yoga - Hermógenes - Editora Record


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Pranayamas - Respiração de Limpeza




Respiração de limpeza
Em pé, os pés uns 30 cm de afastamento, "limpe o pulmão" e faça um puraka completo. A seguir, aperte os lábios de encontro aos dentes, deixando uma fresta estreita na boca. A seguir, com movimentos energéticos sacudidos e curtos dos músculos respiratórios (abdominais, diafragma e entrecostais), force o ar a escapar através da fenda formada com a boca. Se os músculos não fizerem bastante movimento para forçar a passagem do ar, o exercício será inócuo.
- Benefícios terapêuticos: Na opinião de Yesudian, este respiratório ataca as toxinas que se acham no sangue, curando as moléstias crônicas e reforçando nossa imunidade. O ar impuro das salas mal arejadas (cinemas, teatros, estações, ferroviárias) é expulso do pulmão e do sangue. Os males da cabeça, os catarros, a gripe são rapidamente curados. Em épocas de epidemias este exercício é indispensável, pois resguarda o contágio. Neste caso é recomendado praticar três sessões de cinco "voltas" cada dia. É bênção este exercício no caso de envenenamento por gás ou outro agente".
- Benefícios mentais: Acresce-nos a autoconfiança e, segundo Yesudian, é um "triunfo sobre a hipocondria", isto é, sobre a obsedante sensação de estar doente.



Fonte: trecho extraído do livro "Auto Perfeição com o Hatha Yoga - Hermógenes - Editora Record

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Pranayamas - Sitali




Sitali
Sentado ou em pé, olhos fechados para melhorar concentração mental, feita a "limpeza", inspire pela boca, tendo os dentes semi cerrados e entre eles a língua formando uma calha; faça um curto kumbhaka e termine expirando normalmente pelas narinas. Depois de uma "volta" de dez respirações, você se terá livrado da desagradável sensação de garganta seca, melhorará de sua rouquidão e terá varrido a mucosidade das amídalas.



Fonte: trecho extraído do livro "Auto Perfeição com o Hatha Yoga - Hermógenes - Editora Record

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Pranayamas - Sitkari




Sitkari
Sentado ou em pé, olhos fechados, depois da limpeza, faça a inspiração completa, não pelo nariz, mas pela boca, tendo os dentes cerrados e a língua a eles encostada. O ar varre as bochechas, o céu da boca e a língua, refrescando a mucosa e enxugando a saliva. Depois de curto kumbhaka, proceda ao rechaka, pelo nariz. Uma "volta" consta de cinco respirações.
- Benefícios fisiológicos: Concorre para melhorar a resistência ao calor e atenua a sensação de fome e de sede.
- Efeito psíquico: Combate a insônia.



Fonte: trecho extraído do livro "Auto Perfeição com o Hatha Yoga - Hermógenes - Editora Record

domingo, 4 de outubro de 2009

Pranayamas - Suryabhada-kumbhaka






Suryabhada-kumbhaka
Trata-se de um sukha-purvak modificado em proveito de resultados especiais. Depois de cada inspiração, passe a língua na fase posterior dos dentes, recolhendo a saliva que deve ser deglutida. Segundo Langue "esta deglutição mobiliza a musculatura da laringe e, após a expiração, possibilita eliminar o ar estomacal". Conforme o mesmo autor, depois de "voltas"de seis exercícios, a temperatura do corpo sobe sensivelmente, por isso é este pranayama especialmente indicado para a luta contra o frio. É igualmente eficaz contra aerofogia (flatulência).
Contentemo-nos com a variedade de exercícios acima ensinados, já que nossa finalidade não é ainda o Yoga avançado. Alguns deles, com finalidades específicas, podem ser praticados fora da sessão diária de Hatha Yoga. Constituem uma espécie de farmácia e, como no caso de uma farmácia, devemos tomar a sério a necessidade de usar sabiamente aquilo de que precisamos, para que não tomemos veneno pensando que se trata de remédio. Atenda às recomendações e jamais se esqueça de que suavidade é a característica principal do Yoga.
Não se aventure a fazer os exercícios finais sem que tenha antes atingido o completo domínio dos primeiros.


Fonte: trecho extraído do livro "Auto Perfeição com o Hatha Yoga - Hermógenes - Editora Record


sábado, 3 de outubro de 2009

Pranayamas - O Sopro "HA"




O Sopro "HA"
É exercício respiratório de finalidade específica. Seu nome não se refere, como poderia parecer, à corrente energética positiva (HA) e sim à maneira de expirar.
Em pé, com as pernas afastadas, olhos fechados, execute uma inspiração completa, levantando concomitantemente os braços esticados para a frente e continue elevando-os até o mais alto que puder. Mantenha um kumbhaka de uns poucos segundos e, a seguir, ao mesmo tempo que energeticamente, abaixe o tronco e os braços relaxados, empurre bruscamente o ar pela boca, de forma a soltar uma quase explosiva sílaba hA (h aspirado, como termo inglês "home"), não pelo aparelho fonador, mas pela passagem forçada e súbita da corrente de ar. Repetir a inspiração da mesma forma indicada, expirando em seguida lentamente pelo nariz. Conserve o pensamento firme sobre os efeitos terapêuticos abaixo indicados.
O mesmo exercício pode ser feito deitado.
Deitado sobre as costas, executar o puraka (inspiração completa) simultaneamente erguendo os braços esticados até atingir o solo para trás da cabeça. Após ligeira retenção, fazer a violenta expiração pela boca forçando o "HA", enquanto com energia voltam os braços a sua posição inicial ao lado do corpo e as pernas flexionam bruscamente até as coxas tocarem o abdômen. Depois de ligeiro repouso, iniciar uma nova inspiração lenta, enquanto os braços estendidos voltam para trás da cabeça e as pernas se esticam verticalmente. O exercício termina com a lenta expiração nasal, com as pernas e os braços retornando a seus primitivos lugares.
- Benefícios Físicos: Limpando completamente as vias respiratórias, refresca a circulação sangüínea. É bom remédio contra resfriados e contra extremidades (pés e mãos) frias.
- Benefícios psicológicos: Oferece uma purificação para depois de termos estado em ambientes sórdidos, passionais, deprimentes, para depois de nos termos contagiado psiquicamente em companhia de pessoas confusas, pessimistas, viciadas, malévolas, finalmente, indivíduos "carregados" de impurezas astrais. Constitui-se um "tiro e queda" contra a depressão e o desânimo.



Fonte: trecho extraído do livro "Auto Perfeição com o Hatha Yoga - Hermógenes - Editora Record

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