domingo, 11 de outubro de 2009
Ásana - Introdução
Asana é uma palavra sânskrita significa "sentar". Existem diversos tipode de ásanas mas entre os principais estão o padmasana, o bhadrasana, o vajrasana, o virasana e o svastikasana.
Dentro da tradição indiana a sua origem é atribuída a Shiva, que as ensinou a sua esposa Parvati.
A idéia original de “ásana” nos leva à uma idéia de contemplação (meditação) em posição sentada, para atingir o estado de meditação e permanecência por longos períodos. Entretanto, nos dias atuais, surgiu à interpretação dada como sendo uma posição psico-física do yoga, sendo classificada em diversas técnicas em uma única família.
Patanjali, no Yoga Sutras descreve o ásana como “sentar em posição firme e confortável para a contemplação (ou meditação), onde a contemplação é o sadhana(o caminho) para se compreender o si.”
A prática do ásana nos leva a desenvolver uma musculatura flexível, ossos e tendões resistentes, bem como massageia os órgãos internos do corpo, proporciona o equilíbrio das funções de diversas glândulas internas, promove um bem-estar geral, e melhora o fluxo de prana (nossa energia vital: qi em Chinês; ki em Japonês) que permite o equilíbrio dos koshas e o fluxo de energia pelas nadis (Sistema circulatório energético).
No Yoga Sutras, Patanjali descreve ásana como o terceiro dos 8 ramos do Raja Yoga Clássico. Os oito ramos são:
- yamas: regras de conduta para lidar com o mundo exterior
- niyama: regras de conduta para lidar com seu íntimo
- ásana: posição
- pranayama: respiratório
- pratyahara: estado de distração ou sensação de recolhimento; abstração
- dharana: concentração
- dhyana: meditação
- samádhi: a percepção do si, hiper-consciência.
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Os Ásanas no mundo:
Na França há a referência ao estado psicofísico e à compensação de cada asana.
Na Alemanha, são contra a utilização de espelhos na sala de prática, e preconiza a utilização do Surya Namaskara (Saudação ao Sol) como sendo prática obrigatória de ásanas.
No Brasil, além da compensação e coreografia é necessário ter a atenção na passagem coreográfica entre os ásanas. Algumas escolas usam regras gerais de execução.
Na Índia não existe yogásana sem uma filosofia que una as práticas para um objetivo concreto.
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